A importância de terapias para pessoas privadas de liberdade
Não é segredo que o cárcere é um lugar hostil, em que na maioria das vezes são desrespeitados os direitos humanos. Por consequência desse tratamento pessoas privadas de liberdade têm a saúde física e mental prejudicada.
Sabendo disto, a Associação Cultura de Desenvolvimento do Apenado e Egresso (ACUDA), trabalha com terapias da medicina oriental, que fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS), para ajudar a amenizar as dores do cárcere. Na ACUDA, o Cone Hindu Chinês é usado como auxílio no tratamento de obsessões espirituais, dependências químicas e transtornos mentais e sexuais, além de dores físicas.
Esse tratamento faz parte do Maio - Método Acuda de Integração da oportunidades que é composto por três pilares: Pilar da Educação, Pilar da Assistência e Espiritualidade. O Maio tem por objetivo gerar autoconhecimento transformador, para que os participantes entendam a si mesmos e consigam compreender os motivos que os levaram até ali e assim possibilitar novas escolhas.
O Cone Hindu Chinês também conhecido como Cone Chinês é uma prática da milenar medicina oriental que se baseia no calor para promover cura. O calor gerado pelo cone, que queima como uma vela, age como um tratamento para os ouvidos e vias respiratórias, estimulando a limpeza natural de mucosa em excesso, também ajuda a reduzir o estresse, ansiedade, nervosismo, dores de cabeça e enxaquecas.
Nesse sentido, o trabalho terapêutico contribui para a qualidade de vida já dentro das prisões e, ao promover o autoconhecimento, com um reflexo direto no equilíbrio físico, emocional e espiritual, que os capacita para o retorno às famílias e à sociedade em melhores condições do que entraram nas prisões.
Kommentare